terça-feira, 5 de maio de 2009

NING

A Internet está sempre apresentando novidades e muitas vezes a novidade é apenas uma reformulação de algo que já existia desde muitos anos, antes mesmo da Internet existir como ela é conhecida atualmente. Quando se entra no site www.ning.com a impressão que se tem é de que estamos em mais um Orkut, mas as coisas nem sempre são o que parecem a primeira vista e o NING se revela algo bem mais interessante. Já tinha ido ao NING antes, mas não dei muita atenção e deixei um recado me avisando para voltar lá, mas por estes ou aqueles motivos nunca voltei.
Hoje pela manhã uma mensagem me fez lembrar do NING, a mensagem era apenas uma das tantas picaretagens que volta e meia nos saltam da tela e não merece maiores comentários, mas me fez lembrar do NING e dei um pouco mais de atenção ao sistema.

O QUE É NING?

Basicamente é um sistema gerador de redes sociais, como o Orkut, mas ao contrário do que parece não é o ORKUT e sim um gerador de sistemas similares ao Orkut.
Confundi a atônita leitora e o pensativo leitor?
Ok, vamos a um exemplo... eu quero juntar um grupo de pessoas para falar sobre um assunto, como Cinema, por exemplo, então vou ao NING e crio o endereço http://cinevideo.ning.com. No início não tem nada lá, mas claro que posso começar a escrever em um Blog ou Fórum, que são ferramentas do NING, posso também enviar fotos ou filmes e os demais participantes também.
Parece o ORKUT né? Mas não é a mesma coisa, no Orkut você é o tema e lá dentro pode criar comunidades e instalara milhares de gadgets, no NING a comunidade é que passa a ser o tema e você passa a fazer parte dela. No NING todos os participantes podem postar, enviar fotos, criar enquetes, etc e isso dentro de um contexto de grupo, que vai além das comunidades do Orkut e similares.
É mais fácil ir lá para entender.

O QUE SE FAZ NO NING?

Faz-se um site de rede social, você determina um assunto, chama outros interessados e desta fusão pode resultar um lugar interessante, com informações de vários tipos e colaborações idem. É simples como um Blog, mas tem mais recursos que um Blog, é poderoso como um site mas é mais simples de criar e de gerenciar que um site.
Pode-se fazer de tudo lá, desde um site pessoal até promover uma ONG ou um evento, não há limites para as opções o sistema permite muitas variações.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O NING é gratuito e também está em bom português, muito fácil de usar e o cadastramento é muito simples, poucos itens e já está funcionando, dá pra colocar no ar em 5 minutos. Trata-se de um sistema interessante, que pode não dar em nada como outros sistemas interessantes como o Multiply, que tem de tudo mas parece que não decola de jeito nenhum em popularidade.
e o NING vai decolar em algum momento eu não sei, mas sei que posso recomenda-lo como uma boa opção para quem quiser sair um pouco da fórmula dos Blogs e da exposição exagerada do Orkut.
O NING me fez lembrar os bons tempos do BBS, quando as comunidades eram mais unidas em torno do seu assunto preferido.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Mais e melhores redes sociais

Antes mesmo do evento Internet as redes sociais, ou seja, comunicação direta com pessoas ou grupos de pessoas já existiam.
A primeira delas foi o email, que agilizou de forma fantástica a comunicação, tanto que o email ainda existe praticamente obedecendo o mesmo formato com o qual foi criado, algumas opções foram acrescidas, mas na essência ele não mudou e nem deveria ter mudado, isso evitaria muitos problemas.
Depois vieram os BBS, (Boletim Board System), ou sistemas como o Vídeo Texto e os fóruns ou Grupos, que durante anos uniram pessoas ao redor do mundo, para trabalho ou simples diversão ou contato. Não vou me estender sobre estes serviços, tiveram sua época e foram substituídos por serviços similares que aproveitaram os recursos oferecidos pelo crescimento da Internet em nível mundial.
A primeira rede social que cresceu exponencialmente na Internet foi o ICQ, sistema criado por dois Israelenses e posteriormente copiado por praticamente todos os grandes serviços, sendo que o MSN acabou dominando esta área, com a Microsoft utilizando sua força.
Posteriormente começaram a surgir outros fenômenos de comunicação social, como o Orkut, que também é imitado a exaustão, vieram os Blogs, os Fotologs, o Youtube e tantas outras siglas e opções que é praticamente impossível listar todas em um texto escrito.
Um dos sistemas que está mais em evidência neste momento é o Twitter, uma espécie de mini-blog, com limitações que acabam sendo seu maior charme. Um Twitter tem o limite de 140 letras, isso é para permitir que seja compatibilizado com o SMS (torpedos de celular) e assim poder ser recebido ou enviado por celular. A integração de celulares com a Internet é cada vez maior e amplia de forma inimaginável as possibilidades de comunicação, já existem serviços que permitem que uma pessoa informe sua localização a partir de seu celular, este serviço chama-se Google Latitude e no seu lançamento foi disponibilizado no Brasil, mas em seguida seu uso no Brasil foi cancelado, não sei ainda por quais motivos. Muita gente reclamou deste serviço, achando que seria uma forma de invasão de privacidade, mas sem perceber que haveria muitas aplicações interessantes e possíveis, sem contar que quem não quiser ser localizado apenas não deveria usar o serviço.

A VERDADE SOBRE INVASÃO DE PRIVACIDADE

O que poucos sabem é que ao portar um celular, qualquer pessoa pode ser localizada, o que o Google Latitude fez foi apenas disponibilizar isso a qualquer pessoa com acesso a Internet, pois as empresas de Celular, as autoridades e quem disponibilizar da tecnologia necessária pode perfeitamente localizar qualquer um que esteja falando ao celular.
Na verdade, qualquer pessoa que use um cartão de crédito ou acione um sistema informatizado se identificando corretamente poderá se localizada, nossos dados estão espalhados de tal forma que alguns sistemas podem até mesmo adivinhar onde estaremos amanhã... quando as vezes nós mesmos não sabemos. E estes mesmos sistemas podem antecipar nossos gostos ou o que fazemos.
Se entramos num Shopping e fazemos uma compra, ou fazemos isso pela Internet não se iludam pois estaremos sendo espionados por milhares de sistemas que irão analisar nossos atos.
Mas isso é outra conversa.

BENEFÍCIOS DAS REDES SOCIAIS

Na verdade, sermos espionados para que as empresas dedicadas a vender entendam nossos gostos não é tão ruim, isso permite a elas nos enviar tentações, mas também permite a nós não perder muito tempo quando desejamos dar um presente a alguém. Se a pessoa tiver uma “lista de desejos” na Internet é extremamente fácil não errar no presente, você já tem sua lista de desejos?
Muitas pessoas reclamam da “exposição” de um sistema como o Orkut, mas não percebem que os dados do Orkut são colocados por elas mesmas, basta pensar um pouquinho e tirar de lá os dados que realmente causam esta superexposição. Há perfis que contém endereço, telefone e até fotos da casa da pessoa e depois reclama-se que ladrões usem estes dados para praticar crimes. Você pode até colocar fotos de sua casa, para mostrar aos familiares, basta aprender que o Orkut pode ser configurado para que estas fotos sejam exibidas apenas para uma lista restrita de pessoas que você irá definir.
Reclamam também dos Blogs, mas se esquecem que são uma excelente forma de comunicação, onde qualquer pessoa pode falar de assuntos que conheça ou admire. O que está errado com alguns Blogs é justamente a falta de assunto, mas quem disse que precisamos ler um Blog que não nos agrade?
Reclamam do Twitter também, afirmam que não tem graça nenhuma saber o que fulano ou ciclano estão fazendo neste momento... ora, sinceramente, eu acho interessante saber o que pessoas que eu gosto estão fazendo neste momento, se estão alegres ou tristes, se estão em um lugar interessante e é bom que estas pessoas possam dizer isso a um monte de outras, ao mesmo tempo. Com a vantagem de que se não quero saber, apenas não vou lá olhar.

CONCLUSÃO

Redes sociais são muito bem-vindas, permitem que as pessoas possam interagir mais e melhor, que pessoas possam estar sempre interligadas independente de onde se encontrem e permitem que nosso próprio trabalho seja mais otimizado, nunca foi tão fácil encontrar um profissional especializado ou se informar sobre um assunto que não é de nossa esfera.
Claro que existe o lado negro destes serviços, o Lobo Mau a espreita de um Chapeuzinho Vermelho distraído, mas isso sempre existiu, a vantagem que temos é que a própria floresta hoje está mais perigosa para o Lobo do que o Chapeuzinho... alias já estava antes ;-)

terça-feira, 10 de março de 2009

História da Informática no Brasil - Parte 6

MSX, O PADRÃO QUE NÃO ACONTECEU

No início dos anos 80 proliferavam modelos de microcomputador, eram muitas siglas, muitos fabricantes e cada computador procurava vender a idéia de que era melhor do que os outros, os programas e arquivos não eram compatíveis entre si, não havia acentos nem no teclado e nem na codificação das letras, o mundo vivia uma perfeita Babel da informática, onde a única padronização vigente era o código ASCII, (American Standard Codification) que definia as posições da letras do alfabeto em uma matriz de 255 bits e foi o primeiro passo rumo a uma padronização que era necessária.

No Brasil a bagunça era maior, como nunca existiu um computador realmente fabricado aqui tínhamos que conviver com nomes de computador que eram diferentes dos nomes dos modelos dos quais foram clonados e muitas vezes a clonagem implicava em modificações que impediam o uso de boa parte dos programas existentes para um determinado modelo.

Para tentar colocar um pouco de ordem nesta bagunça a Revista Micro Sistemas, que foi a primeira revista especializada em informática do Brasil e na qual este escrevinhador teve a honra de trabalhar por alguns anos, começou a definir “linhas” de microcomputadores e estas linhas representavam um conjunto de máquinas que tinham algum tipo de compatibilidade entre si.

As linhas valiam tanto para micros clonados como para os micros dos fabricantes originais, foi ai que surgiram termos como Linha Sinclair, para todos os modelos de micro fabricados a partir dos micros de Clive Sinclair, que já foi tema de dois artigos desta série. Se a memória permitir, todas estas linhas serão abordadas ao longo da série, não com uma visão apenas técnica ou histórica, mas as impressões de um usuário, de alguém que usou efetivamente estes computadores dentro do contexto daquela época.

Cada linha de computador teve um impacto diferente no comportamento das empresas e das pessoas e algumas não fizeram qualquer diferença, foram simplesmente ignoradas e esquecidas.

Não é o caso da linha MSX, um fenômeno tão interessante que tem seguidores e adeptos até os dias de hoje, mantendo vivo um tipo de computador que pretendeu conquistar o mundo.

O padrão MSX nasceu de um consórcio de grandes empresas fabricantes de eletrônicos, a memória não me permite lembrar de cabeça quais as marcas que participaram, mas uma rápida “googlada” vai mostrar aos mais curiosos que as empresas que eram líder em eletrônica entraram neste consórcio, nomes ainda fortes como Phillips e Sony estavam presentes na lista.

O movimento começou na Europa e Japão e alastrou-se pelos continentes, chegando inclusive ao Brasil e pela primeira vez empresas nacionais podiam fabricar um computador sem a prática da clonagem.

A linha MSX era inovadora em todos os aspectos, os idealizadores da idéia entenderam que seria mais proveitoso definir um padrão aberto de hardware, que pudesse ser copiado em todo o mundo.

O projeto era ambicioso para a época pois parecia difícil que grandes empresas, acostumadas a desenvolver seus próprios projetos fossem se interessar por um projeto que qualquer outra empresa podia fazer igual, mas o milagre aconteceu e o MSX foi o primeiro micro criado dentro de uma idéia globalizada, algo que vigora nos dias de hoje, mas em 1980 parecia muito utópico.

Num universo onde havia pelo menos uma centena de tipos diferentes de computador, surge a redenção na forma do MSX, que era visto como o computador do futuro, aquele que substituiria todos os outros e que permitiria a todos, em todo o mundo usar os mesmos programas, os mesmos periféricos, enfim, esperavam que ocorresse com a linha MSX o que ocorreu com a linha PC.

O MSX era a união de tudo que havia de melhor na época. Tinha processadores dedicados a cada tarefa, livrando o processador central de ter que fazer tudo e ganhando em performance.

Padronizando os periféricos estes poderiam se tornar mais baratos, como ocorreu mais a frente com os periféricos da linha PC, quem acreditaria que um gravador de DVD pudesse um dia custar o que custa hoje ou que a memória baixasse tanto o preço?

Mas era isso que o MSX prometia e – de certa forma – cumpriu, mostrando o caminho. Um computador barato, padronizado e eficiente.

Ninguém esperava que justamente a linha PC fosse acabar fazendo isso, de forma totalmente caótica, com cada fabricante de placa ou de processador fazendo do jeito que considerava melhor.

O padrão MSX seguia rígidas regras de compatibilidade, um MSX deveria ser igual ao outro em todo o mundo, não necessariamente na aparência externa, mas sim no hardware, um periférico criado para o MSX do Japão deveria funcionar perfeitamente no Brasil.

Deveria, mas não funcionou justamente no Brasil, que teve a duvidosa “honra” de produzir dois MSX que eram diferentes dos MSX do resto do mundo e ainda por cima os dois eram incompatíveis entre sí, um feito realmente digno de vaias para a Gradiente e a Sharp, que decidiram fabricar este modelo no Brasil.

Não eram totalmente incompatíveis, mas por razões que apenas os gênios que comandam estas empresas devem saber, os micros MSX brasileiros foram criados com ligeiras modificações que exigiam solda e paciência dos usuários para poder usar alguns dos programas ou periféricos.

Fora esta falha “made in Brazil” houve uma falha estrutural no projeto todo, o MSX foi criado baseado em uma plataforma de 8 bits, que era a plataforma tradicional da maioria dos computadores daquela época, com exceção do Macintosh e do Amiga, que foram projetados para trabalhar com 32 bits.

Quando se diz 8 bits ou 32 bits estamos falando de poder de processamento dos chips principais de um computador, o chamado processador. Para uma referência comparativa, entre 1980 e 2008 os microcomputadores mais poderosos usam processadores de 64 bits.

Em 1980 8 bits era o suficiente, mas para um “computador do futuro” não só pareceu, como foi pouco, o consórcio tentou mudar isso lançando posteriormente o MSX 2, com 16 bits, mas aí a industria já estava na era dos 32 bits, deixando o “novo” MSX para trás antes mesmo que nascesse.

Não se pode dizer que o projeto fracassou totalmente pois ainda existe quem fabrique MSX no mundo, especialmente no Japão, mas o sonho de criar o computador para todos não passou de sonho e ironicamente quem acabou se tornando o computador “para todos” foi o PC, que havia sido fabricado pela IBM com a intenção de ser um computador exclusivo da marca, mas quando perceberam o PC era um padrão mundial, sem nunca a IBM ter permitido isso.

O IMPACTO DO MSX NO BRASIL

Apesar dos problemas de lançamento, como a tal incompatibilidade entre os dois modelos nacionais, que foi posteriormente solucionada o MSX foi provavelmente o computador que mais gerou a criação nacional de software e hardware.

Era muito comum, naquela época trazer simplesmente os programas de fora e adaptar a nossa realidade e isso aconteceu com o MSX também, mas pela primeira vez surgiram empresas dedicadas a criar programas e hardware para o micro, empresas que surgiram do nada, com a finalidade exclusive de atender a linha MSX, o que era outra novidade no cenário nacional, onde apenas o fabricante do computador costumava vender os programas, mera pirataria oficializada por uma lei mal concebida e mal executada.

O MSX não escapou te ter a maioria de seus programas produzidas fora do Brasil, mas empresas legitimas começaram a surgir para atender esta linha, inclusive uma delas foi criada pelo irmão do Ayrton Senna, produzindo periféricos para o computador MSX.

Talvez a empresa que tenha se destacado mais foi uma do nordeste, que criou um leitor de disquete compatível com a linha MSX. A novidade era interessante porque na época ainda se utilizava fita K7 para gravar programas.

Havia também muitos equipamentos aos quais os usuários de computador não estavam acostumados, tais como programas em DVD, algo absolutamente inédito para a época.

Digitalizadores de imagem ou câmeras de vídeo podiam ser facilmente adaptados a linha MSX, assim como impressoras e outros periféricos que não faziam parte do universo tradicional do usuário doméstico.

O MSX foi a linha mais expressiva de computadores jamais criada. A razão principal de não ter efetivamente tomado o mundo talvez seja não ter sido bem aceito justamente no mercado que mais consumia computadores naquela época, o dos EUA.

Já existiam muitos computadores de 8 bits famosos nos EUA, que tinham suas legiões de seguidores e certamente este foi o motivo do MSX não conseguir fazer lá o sucesso que fez no resto do mundo.

O que decretou o fim do projeto foi certamente o surgimento de computadores mais poderosos, a preço mais baixo e que ironicamente acabaram fazendo exatamente o que o projeto MSX desejava, unificar os modelos em todo o mundo.

A era PC certamente terá seu ocaso e provavelmente perderá espaço para a miniaturização de componentes, que fará surgir algum novo tipo de computador, mas já ficou comprovado que o melhor caminho é a padronização e apenas os mentores do MSX tiveram a ousadia de assumir este processo.

terça-feira, 3 de março de 2009

Antecipando o Primeiro de Abril

Já bolei alguns Primeiro de Abril bem interessantes, um dos que mais fizeram sucesso foi para um site de jogos que não está mais no ar. O texto falava sobre uma roupa que permitia uma maior imersão em jogos, fazendo com que o jogador tivesse a sensação de sentir tiros, socos e facadas e uma série de outros efeitos. Teve muita gente enviando email pedindo para ver a roupa.

Outro Primeiro de Abril que enviei a alguns amigos não foi tão feliz, falei que tinha um problema de “vazamento no cérebro” e que precisava de doações para fazer uma complicada operação. Coloquei inclusive o número de uma conta bancária , que era uma das pistas: 010419xx (não lembro o ano, por isso o xx no lugar). Não fui feliz porque alguns amigos que leram na madrugada nem terminaram de ler e já estavam ligando para minha casa para saber o que houve... levei muito puxão de orelha por isso e prometi que nunca mais brincaria com algo relativo a saúde.

Com minha mãe aconteceu algo bem pior, ela telefonou para alguns dos filhos dizendo que tinha sofrido uma queda e não é que acabou sofrendo mesmo uma queda, onde se machucou bem, ficou com manchas em um dos olhos e levou pontos na cabeça, felizmente foi só o susto.

A conclusão é simples, Primeiro de Abril nem sempre é motivo de risos.

E quando as pessoas consideram que todo dia é Dia dos Tolos?

Na Internet é mais ou menos assim, todo dia tem uma palhaçada qualquer chegando a nosso celular, a nosso email ou programas de comunicação. Alguns trazem vírus perigosos ou programas que podem roubar nossas senhas ou usar nossos computadores sem nossa permissão, para atividades de todo tipo, normalmente atividades ilegais.

Nesta semana recebi em meu celular da OI o seguinte aviso:

Viva! A OI, hoje, está de idade nova envie esta mensagem para 15 números OI diferentes e ganhe R$ 750,00 em créditos. APROVEITE!

Também fiquei tentado a enviar as mensagens, mas desconfiei que a empresa não teria como rastrear os SMS enviados e fiz o óbvio, procurei o site da empresa, onde não havia qualquer informação sobre a tal promoção. Deduzi que era uma brincadeira e publiquei em meu Blog, logo tinha algumas respostas de pessoas que confirmaram ter gasto seus créditos a toa.

Mesmo assim há quem insista em afirmar que recebeu da Oi a confirmação dos créditos, alguém tão próximo que prefiro nem dizer quem é, mas quando comentei que tinha colaborado para propagar uma mensagem falsa afirmou que já tinha ganho os créditos da Oi, pedi para ver a confirmação da empresa e naturalmente a pessoa afirmou que havia apagado... pois sim que apagaria a confirmação de R$ 750,00 em créditos.

É assim que funciona, as pessoas se distraem e repassam informações falsas e depois ficam envergonhadas de assumir que o fizeram.

Pior é quando a pessoa tem leitores que acreditam em suas informações e deixa passar algo assim. Pois é... aconteceu comigo.

Neste sábado vi um vídeo na Internet, muito bem feito e me pareceu uma reportagem válida.

Assisti ao video completamente e apesar do inusitado (um micro sem teclado) me convenceu e tratei de postar em meu blog, no endereço:

http://interfaceinterativa.blogspot.com/2009/02/reinventando-roda.html

Recebi um comentário anônimo, informando ser fake e até cheguei a contestar o comentário mas fui fazer a lição de casa e confirmar a notícia.

Bastou ver o vídeo de novo para perceber que tinha cometido um erro crasso, da primeira vez que tinha assistido ao video não liguei o som, apenas acompanhei a noticia sem ouvir o que estavam dizendo, é algo muito comum por fazer várias coisas ao mesmo tempo, as vezes deixo o som de lado, mesmo porque tenho um certo grau de surdez e o vídeo estava em Inglês, que tenho mais dificuldade ainda em entender.

A qualidade do video me enganou, estava muito bem feito para ser uma simples mentira e por estar em um site conhecido (embora também conhecido por suas piadas) não me ocorreu que pudesse ser apenas uma grande piada do próprio site e realmente era.

No texto havia algumas pistas, tais como um comentário de que um email usando o sistema levaria mais de 40 minutos para ser escrito e muitas outras coisas, era preciso ter ouvido para entender a piada.

Não tirei o post, apenas fiz uma correção, avisando que eu tinha “comido mosca” e escrevi novo comentário, agradecendo ao anônimo que teve o cuidado de me avisar que tinha pisado na bola.

Ninguém gosta de ser apanhado em um vacilo e posso assegurar que eu também não gosto, mas quando se trata de falsa informação é melhor mesmo que fique claro que ela acontece nas melhores familias, mas é importante manter sempre o cérebro ligado e assumir quando se viaja na maionese.

A Internet é a maior e mais interessante fonte de informações jamais criada pelo homem, mas não se deve usa-la sem responsabilidade e temos que prestar muita atenção no que repassamos as pessoas.

Pense nisso, na hora em que tiver o desejo de enviar pra todos seus amigos internautas aquele conteúdo que te parece tão interessante e principalmente antes de clicar em um link com promoções miraculosas.

O Primeiro de Abril é sempre divertido, mas quando começa a acontecer todos os dias é melhor termos uma atitude mais inteligente a respeito.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Atendimento On Line

Existe algo pior do que estar navegando na Internet, entrar em um website de seu interesse e precisar ligar para um número de telefone para ser atendido?
Certamente que existe.
Mas para a empresa isso é um tiro no próprio pé, afinal investiu em seu posicionamento virtual, conseguiu atrair seu cliente e na hora que o cliente precisa da empresa, seja para efetuar uma compra, ou solicitar algo, as únicas opções são uma conta de email ou um telefone.
Ok! Podemos entender que o email é uma forma de Atendimento On Line, clica-se no formulário ou copia-se o endereço informado, escreve-se o pedido e muitas vezes a espera de uma resposta é de dias, quando não ocorre, de simplesmente a resposta não vir nunca.
Se for uma compra, a empresa já perdeu pois ninguém está disposto a esperar dias para uma resposta sobre um produto que deseja adquirir, mas se for uma reclamação a empresa perde também, pois o cliente, evidentemente, ficará ainda mais insatisfeito.
Algumas empresas respondem imeditatamente ao email com uma mensagem de aviso, informando que o email foi recebido e será respondido “no menor prazo possível”, quando isso ocorre é um mal menor, afinal demonstra para o cliente que alguém se preocupa com ele... mas mesmo estas empresas tem o péssimo costume de não passar desta mensagem.
E há casos piores, em que a mensagem é respondida com alguma bobagem, com uma propaganda ou simplesmente a resposta clássica do incompetente: “Lamentamos, mas não podemos fazer nada.”.
Definitivamente, o uso do email, nestes casos, não funciona ou apenas continua sendo um tiro no pé da empresa. Apenas com efeito retardado.

USANDO COMUNICADOR

Uma solução muito simples seria indicar no website da empresa uma conta de um comunicador, pode ser o MSN ou do Skype, que são os mais populares. Isso vale para qualquer empresa, de qualquer porte, pois praticamente todo mundo usa um comunicador hoje em dia e quem ainda não usa pode abrir uma conta em segundos ou usar um dos diversos plugins para acesso.
Usar um comunicador pode ser uma solução simples e eficiente, um único atendente que nem precisa ficar no micro em tempo integral, poderia encaminhar e solucionar muitas pendências, rapidamente ou fechar vendas.
Conheço diversas empresas de venda de acessórios de informática que nem se preocupam em fazer um website, concentram suas vendas apenas no MSN, muitas vezes terceirizando o trabalho para alguém que o faz de sua própria residência e recebe uma comissão por vendas efetuadas. E funciona. Eu mesmo já fechei até mesmo negócios grandes, de compra de vários micros, apenas por uma janela de MSN.
No entanto o comunicador tem limitações, pode-se afirmar que não é muito seguro ou que torna todo o processo informal demais. São argumentos válidos, mas nem sempre se aplicam, cada caso é diferente, cada empresa ou negócio tem uma necessidade diferente, o ponto é que não ter uma opção de contato direto com o cliente é sempre prejuízo para a empresa, uma porta fechada.

USANDO UM SISTEMA PROFISSIONAL

Se a sua empresa deseja um sistema mais profissional, capaz de unir servidores e atentendes em diversos pontos, gostaria de lembrar que existem muitas opções, desde as regiamente pagas até sistemas de código aberto, totalmente gratuitos, que só necessitam de uma consultoria, treinamento ou estudo para serem implementados. Atualmente utilizo, com muito sucesso o Livezilla um sistema de código aberto que permite atender em tempo real meus próprios clientes, oferecer consultoria on line sobre diversos assuntos e cuja curva de aprendizado é mínima, já o implantei com sucesso em várias empresas, sendo que em algumas os cursos foram On line, usando o próprio sistema para ministrar as aulas.
Mais detalhes sobre o Livezilla podem ser vistos em um texto anterior, onde já toquei neste assunto, em uma sequência de artigos onde falo da implantação de uma loja on line.

CONCLUSÃO

O Atendimento On Line já é uma realidade cotidiana e custa infinitamente menos do que contratar um Call Center ou uma linha 0800, pode ser implementado com recursos minimos, tanto em pessoal quanto em estrutura e pode ir crescendo modularmente, de acordo com a necessidade.
Muitos sites o utilizam com o mais abosoluto sucesso, proporcionando vendas e atendendo mais objetivamente ao cliente internauta.
Não deve ser considerado como um substitutivo ao 0800 ou a um Call Center, mesmo porque nem todos tem internet, mas é um complemento importante a qualquer empresa que efetivamente queira uma comunicação eficiente, rápida e barata com seu cliente.
Quer fazer um teste? Entre em www.centraldesites.net/cpp e fale diretamente comigo, usando um sistema on line altamente profissional e eficiente, que sua empresa ou negócio pode ter em poucos dias.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Relatório da Blogosfera

Já falei antes de Blogs e também das minhas aventuras neste mundo em tempos idos, fui um dos primeiros a usar o sistema, no antigo (e ainda eficiente) LiveJournal, ou no completíssimo Multiply, que nasceu junto com o Orkut mas não seguiu a fama deste.

Minha conta no Multiply ainda existe, apesar de fazer algum tempo que não dou atenção a ela e o Multiply é um excelente sistema, não sei porque não faz tanto sucesso quando outros com menos recursos, talvez seja porque os responsáveis por ele não tenham feito uma tradução para o portugues. Quem quiser uma amostra do que é o multiply, acesse minha conta lá:. Já minha conta no LiveJournal provavelmente caducou.

Já falei também que decidi que neste ano iria me dedicar aos Blogs de uma forma mais decente e tenho mantido a palavra, nestes um mês e quinze dias tenho postado religiosamente pelo menos em um dos trocentos blogs que criei, cada um sobre um tema.

O mais bacana não foi ter conseguido manter a rotina de escrever diariamente, encontrar assunto e manter um certo nível, mas foi ver que isso tem inspirado amigos a também escrever.

Logo que comecei, dois amigos dos mais antigos começaram a caçoar que eu não conseguiria manter os escritos mas quando perceberam que eu estava levando a coisa a sério acabaram confessando que gostariam de escrever também, mas não da forma mais profissional que eu encarava, mas de forma mais livre, sem compromisso.

E assim nasceu o Cavernas de Marte , um Blog sem compromisso com coisa alguma e escrito (por enquanto) a 3 mãos (talvez seis, talvez 3 dedos). Ocorre que estes dois amigos escrevem muito melhor que eu, um deles é Renato Degiovani, atualmente residente em Orlândia e que foi editor da primeira revista de microcomputadores do Brasil, a Micro Sistemas e apesar de hoje preferir se dedicar a netinha posso dizer que é o cara que fez eu me interessar em começar a escrever publicamente, chegamos a trabalhar juntos na Micro Sistemas, nos chamacos “bons tempos”. O outro é Claudio Costa, que (ainda) mora em Petrópolis e reza a lenda que mantém um crocodilo no poço do elevador do seu prédio (segundo ele para afastar cobradores). Claudio é um ilustrador de mão cheia, designer, tradutor e dono de uma verve que só ele tem, se considero que o Renato escreve mais que eu, o Claudio escreve mais que os dois juntos.

E não é que estas duas feras resolveram escrever em um Blog, que dividem comigo? Ainda não está valendo, só escrevem lá de vez em quando, mas deve-se julgar a qualidade disto e não a quantidade. Lá sou mais um humilde fã e observador, embora arrisque uns escritos também.

Já meu Blog “oficial” cujo link sempre coloco no final dos meus textos daqui, estou propondo ir na contra-mão da maioria dos grandes Blogs de sucesso. Minha proposta é fazer sozinho o que muitos precisam de uns 10 caras pra fazer, talvez seja presunção minha tentar seguir este caminho e não penso em rebaixar a qualidade dos escritos de blogs que tem vários colaboradores, mas para cada assunto que gosto criei um Blog diferente, com cara diferente, embora eles se integrem. A idéia é levar ao companheiro leitor ou a prezada leitora os assuntos organizados por temas, mas vistos pelo olhar de uma mesma pessoa. Não vou listar todos aqui, que seriam muitos links, mas falo dos meus assuntos favoritos em um blog de Cinema, outro de Jogos, outro recomendando programas, um outro de causos particulares, outro com textos de ficão científica (minha tentativa de escrever em outro campo) e outro com... ih, esqueci, mas tudo bem, vai no Interface Interativa e encontrará os links todos e as explicações de quem é quem, talvez um deles te interesse.

O prazer de fazer estes blogs não foi trazer dois velhos amigos e companheiros de outras aventuras para este mundo, mas clientes meus pediram pra eu configurar um Blog para eles e ensina-los a escrever e estou fazendo isso com o maior prazer, ganhando pra fazer algo que eu faria de graça, é muito bom.
Mas por falar em prazer... o Blog que tem me dado mais prazer é um que fiz para uma amiga muitíssimo querida, a Cidinha. Num domingo estava papeando com ela no MSN e como ela passava por um problema sério de saúde estava pra lá de chateada. Como sei que ela é membro da Igreja Messiânica e dedica boa parte do seu tempo a levar fé e luz para outras pessoas, sugeri que passasse a fazer isso também pela Internet e naquele domingo mesmo o Blog ficou pronto, chama-se Luz no Paraíso e diariamente ela tem escrito nele e me empolga tanto com seus ensinamentos que acabo participando também, justo eu, que sempre me mantive meio afastado destas coisas de Deus, de fé e dedicação, mas venho aprendendo muito e melhorando minha própria existência seguindo um bom exemplo.

Foi uma excelente resolução de ano novo, mesmo porque escrever nestes lugares me mantém ligado e informado, me permite fazer novos amigos e fazer algo que gosto muito... escrevinhar.

Divino é consultor em TI, mais detalhes em http://interfaceinterativa.blogspot.com ou por email, diretamente para divino@gmail.com

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

DEFNET

Antes de iniciar a leitura, peço ao gentil leitor e a adorável leitora que anotem este link: www.defnet.org.br

Agora vamos a um causo...

Quando era apenas um garoto, uma das formas preferidadas de “troçar” com os amigos era comentar que ele poderia ir para a APAE ou para a PESTALOZZI. Infelizmente, não tive quem me ensinasse – naquela época – que isso era errado, na verdade todos meus amigos também faziam isso, era muito comum.

E cresci nesta ignorância, com o tempo deixei de citar a APAE ou qualquer outra entidade assistencial de forma negativa, por aprender a noção de que era errado, mas ainda era ignorante, pois nunca soube porque era errado. Jamais tive interesse em visitar uma unidade da APAE e saber o que acontecia lá.

Normal. A maioria das pessoas não sente realmente necessidade disso, a não ser quando em sua família surge um caso de PC (Paralisia Cerebral) ou diversas outras situações que costumamos chamar de deficência.

Em 1991 minha vida mudou e conheci uma pessoa que prefere chamar a deficiência de (d)Eficiência. Trata-se do Dr Jorge Márcio e ele está absolutamente certo.

Quer fazer um teste simples? Então faça! Mas com a assistência de uma outra pessoa, peça para alguém monitorar o teste ou pode se machucar.

Tape os olhos e tente andar pela sua casa. Verá que não consegue, vai tropeçar em tudo. No entanto um cego consegue isso facilmente. Entendeu como a deficiência pode se tornar uma eficiência?

Isso vale para tudo, as pessoas que nascem sem algum sentido ou capacidade ou então perdem por acidente ou alguma doença, tendem a desenvolver novas capacidades, que para as pessoas ditas normais não são necessárias.

O que fez meu caminho e o do Dr Jorge se cruzarem foi um acidente no parto de minha filha, uma linda mocinha chamada Tavane, que nasceu antes da hora e uma falha no funcionamento dos pulmões resultou em sérios danos no cérebro.

Tavane é uma (d)Eficiente, teve que aprender a se virar com o que tinha e hoje está com 17 anos, conseguiu grandes progressos, pode andar, tem uma saúde de ferro e se está muito bem, levando em conta o tamanho do problema que teve que encarar logo ao nascer.

Mas imaginem o problema que isso foi para um pai e mãe de de primeira viagem, que precisavam lidar com esta situação e cresceram na mais absoluta ignorância sobre isso.

O primeiro erro é pensar que somos as únicas pessoas a passar por isso, não é verdade, há milhares de pessoas assim só que não fazem parte do nosso cotidiano e quando cruzamos com elas a tendência é dizer “que pena” e seguir em frente, esquecendo logo em seguida.

Bom... dou uma dica, se for para dizer “que pena” não diga nada. Se não entende da situação o melhor é não falar nada, dê um sorriso e siga em frente ou se for um leitor que quer aprender ou uma leitora desejando evoluir como ser humano, sinta-se realmente interesse e declare sua ignorância.

Garanto que não é fácil. Tenho 7 irmãos e alguns deles ainda não conseguem lidar com a situação, por outro lado há outros que parece que nasceram para isso.

Não é algo a recriminar em qualquer pessoa. A grande verdade é que nestes casos somos todos muito ignorantes mesmo e lembro que não estou usando a palavra ignorância de forma negativa. Ignorância é não conhecer algo e todos nós somos ignorantes em alguma coisa.

Nesta altura do campeonato ou leitor atento e a leitora persistente que não desistiram de ler devem estar se perguntando o que este texto faz em uma coluna de tecnologia e informática.

Esclareço que pretendia chamar a atenção para o fato de que a Internet pode estar presente muito mais em nossa vida do que como simples área de bate papo, negócios on line ou caçar músicas... pra não falar de tantas outras coisas.

O endereço que citei lá no início do texto (anotou?) é um website que tem praticamente toda a informação que um leigo precisa saber sobre a enorme quantidade de deficiências que podem se abater sobre qualquer um de nós, ou alguém de nossa família.

Ninguém está livre, um simples escorregão no banheiro pode mudar nossa vida e creiam, é melhor estar preparado do que sentir-se perdido, como me senti quando minha filha nasceu.

Naquela época nem tinha a Internet e por alguns anos fiquei meio que vagando de médico em médico até alguma boa alma me falar do Dr Jorge e me passar o email dele.

Vi o Defnet nascer junto com a Internet e até participei de sua construção no início, mas depois fui cuidar da minha vida, me afastando do Rio e deste excelente trabalho.

Mas o Dr Jorge não parou. Pelo contrário, seu trabalho cresceu a olhos vistos e posso recomendar tranquilamente o Defnet como uma referência quando o assunto é aprender sobre deficiência.

Anote o endereço, visite o site e tenha sempre a mão, não vamos pensar que você vai precisar, mas pense em como poderá sentir-se mais útil se um dia acontecer com alguém próximo e ao invés de dizer “que pena” e seguir sua vida poderá dar este endereço para a pessoa, ou fazer mais, ir lá e pesquisar, oferecendo uma ajuda que eu garanto que é muito preciosa.

Graças ao que aprendi no Defnet minha filha teve os progressos que teve, pois sabendo melhor o que devia fazer pude buscar ajuda nos lugares certos.

Atualmente, tenho o privilégio de ter feito o site de uma escola que também foi muito importante para a Tavane, trata-se do Centro Ann Sullivan do Brasil, uma instituição daqui mesmo de Ribeirão Preto, que faz um lindo trabalho com deficiências de todos os tipos.

O site do Centro Ann Sullivan é: www.casb.org.br