terça-feira, 22 de abril de 2008

TRATAMENTO DE IMAGENS - COMPACTAÇÃO

Conforme prometido na coluna anterior, darei continuidade ao tema Compactação, mais especificamente sobre como as imagens digitais são afetadas por este processo.

A grande maioria das câmeras digitais, especialmente as de uso não profissional, usam o formato JPG (ou JPEG) como base para reduzir o tamanho das imagens, do contrário estas ocupariam espaços imensos.

Quando transferimos as imagens da câmera para o computador, elas já estão compactadas e se o leitor mais curioso tiver o cuidado de verificar o tamanho das imagens (em Kb ou Mb) vai perceber que mesmo assim elas são bem grandes, em média ocupam mais de 2 Mb de tamanho, se não estivessem compactadas em JPG provavelmente ocupariam cinco vezes mais espaço.

Enviar uma imagem acima de 2 MB pela Internet não é um processo muito recomendável, especialmente se for por email, já que alguns servidores sequer aceitam anexos ou mensagens acima de 1 Mb.

Com banda larga não chega a ser um problema, mas neste momento estou enviando 70 fotos para minha irmã de Curitiba e o processo, mesmo em banda larga, já levou mais de uma hora e está em 61%. Nem sempre temos esta disponibilidade de tempo.

ENTENDENDO AS DIVERSAS MEDIDAS DAS FOTOS

Os diversos formatos de medidas das fotos digitais causam bastante confusão entre os leigos, que nunca sabem onde devem reduzir uma imagem. A confusão é natural, pois há diversos parâmetros que compõe um arquivo de foto digital.

Para efeitos de armazenamento ou transmissão por rede o único parâmetro que se deve considerar é o tamanho do arquivo, ou seja, aquele que é medido em Kb o MB (respectivamente kilobytes ou megabytes).

No entanto o tamanho de armazenamento está diretamente associado a três outros parâmetros principais:

MEGAPIXEL

O tamanho em MP (megapixel) tem a ver com a capacidade do dispositivo de captura de uma câmera digital. Mais MP significa mais qualidade de imagem e consequentemente, tamanhos maiores.

É comum confundir megapixel com bytes ou megabytes, são medidas bastante diferentes e creio que não seja o caso de entrar em detalhes técnicos sobre estas diferenças. Mas megapixel tem a ver com a captação da imagem e megabyte com a conversão da imagem para o formato digital.
 
RESOLUÇÃO DE LARGURA x ALTURA

As medidas em pontos, de uma imagem na tela do computador. Por exemplo, uma imagem de 640 x 480 tem 640 pontos de largura por 480 pontos de altura, é exatamente o tamanho da imagem conhecida por VGA, muito comum em telefone celular com câmera. Trata-se de um formato sem grandes capacidades, mal dá pra imprimir em papel com qualidade.
 
Imagens de grandes tamanhos nem podem ser vistas completamente na tela do computador ou de um aparelho de TV. Uma TV comum, por exemplo, costuma ter a resolução de 720 x 480, o que significa que uma imagem maior teria que ser reduzida para ser mostrada em uma TV. Portanto se a idéia é mostrar a imagem em uma TV não adianta ela ser maior, o ideal é que seja proporcional.
 
Reduções na quantidade de pontos afetam o tamanho final da imagem, daí a importância de usar o tamanho certo da resolução para a finalidade desejada.
 
RESOLUÇÃO EM DPI

Este parâmetro é o mais difícil de ser compreendido pelas pessoas que não são da área. DPI é um acrônimo do termo em inglês Dot Per Inch, que significa pontos por polegada;

Na prática significa a quantidade de pontos que a imagem tem em uma polegada impressa, ou seja, o DPI afeta diretamente a foto quando desejamos imprimi-la. Quanto mais DPI, melhor a qualidade da imagem impressa. Para impressões em grandes formatos é essencial ter um DPI bem alto.
 
Um DPI alto afeta apenas a impressão, raramente afeta a imagem que é vista na tela do computador. Para imagens da Internet costuma-se usar DPI 75 ou 150. Para impressões em tamanho até A3 costuma-se usar DPI 300. Para outros tipos de impressão o tamanho cresce exponencialmente.
 
O DPI é afetado quando mexemos nos outros parâmetros, ou seja, para ter um DPI alto precisamos também de mais megapixels e mais resolução de largura x altura.
 
Normalmente as câmeras digitais não oferecem controle de DPI, mas se a idéia é imprimir com qualidade as fotos devem ser tiradas com o máximo possível de qualidade oferecida pela câmera. Um programa gráfico (como o Photoshop) permitirá definir o DPI mais adequado a imagem.
 
Não é importante saber exatamente como funcionam cada um destes parâmetros, mas quem não tem sequer noção da existência deles tem dificuldades para fazer reduções corretas nas imagens e poder enviar para amigos.

CONHECENDO O PICASA2

É neste ponto que entra o PICASA2, um programa criado pelo gigante Google, que é disponibilizado gratuitamente através da Internet e não tem qualquer custo ou obrigações para o usuário.

O PICASA2 foi criado para facilitar a vida de quem lida com fotos digitais ele não só contém as ferramentas mais adequadas para efetuar pequenas correções na imagem, como também efetua automaticamente as conversões necessárias. O programa é oferecido em Português e tem tutoriais excelentes em seu Help, portanto não é o caso de eu tentar explicar o funcionamento destas ferramentas, apenas garanto que vale a pena conhece-lo pois com o PICASA2 ninguém mais terá que apagar fotos com olhos vermelhos, fotos meio escuras ou claras demais e até mesmo aquelas fotos tortas... ele corrige tudo isso com uma interface muito simples, que qualquer pessoa aprende a usar em segundos.

Mas além de fazer tudo isso o PICASA2 ainda faz mais duas coisas importantíssimas e que tem tudo a ver com nossa conversa de hoje.

A primeira delas é gravar um CD/DVD com as fotos.

Você quer enviar fotos para um parente, ou criar um CD capaz de ser executado também na maioria dos aparelhos de DVD, mas não tem a mínima idéia de como se faz isso?

Com o PICASA2 você só tem que fazer duas coisas.

1. Selecionar as fotos que deseja gravar no CD/DVD;
2. Clicar no botão CD PARA PRESENTE;

Pronto, a partir daí só terá que colocar um CD/DVD virgem no gravador do seu micro e aguardar, o PICASA2 faz tudo automaticamente e ainda cria um backup das fotos originais no CD/DVD.

É um processo absurdamente simples.

A segunda é permitir o envio das fotos para um álbum na Internet.

Primeiro será preciso criar uma conta no GMAIL e com esta conta criar um álbum no servidor de fotos do PICASA. É um procedimento bastante simples e não há necessidade de maiores esclarecimentos, já que é totalmente auto-explicativo.

Após ter criado seu álbum, poderá enviar as fotos para ele diretamente do programa PICASA2. É basicamente a mesma coisa que gravar um CD, tem que selecionar as fotos e depois clicar no botão ALBUM DA WEB e escolher qual o tamanho ideal.

Há 3 opções de tamanho, a pequena, média e outra em que as imagens mantém seu formato original.

Se a idéia é apenas mostrar as fotos para os amigos pode usar a opção de fotos menores que estará de bom tamanho, mas se a idéia é usar as fotos profissionalmente ou enviar para alguém que precise delas no tamanho original deve-se usar a opção adequada a isso.

Uma vez na WEB o seu álbum poderá ser visualizado por qualquer pessoa ou apenas pelas pessoas a quem enviar uma senha de acesso, caso prefira ter um álbum protegido.

E tudo isso absolutamente grátis. O Google oferece 1 GB de espaço gratuito para seu álbum, se precisar de mais pode comprar ou simplesmente abrir outra conta diferente, com um novo email.

Em MAIO estarei ministrando um curso, em formato de workshop, onde ensinarei, ao vivo. as facilidades do PICASA, quem tiver interesse em participar, envie email para:divino@gmail,com, solicitando informações.

IRFANVIEW

Além do PICASA2, indiquei para download, na coluna anterior o programa IRFANVIEW.

Também é um programa completamente gratuito, criado em 1996 por Irfan Skiljan, natural da Bósnia e trata-se do melhor visualizador de imagens que conheço.

Não considero o melhor porque faça mais do que outros, mas pelo fato de fazer o que é preciso, ter o tamanho adequado e ser absolutamente independente do sistema operacional. Pode ser levado em um Pendriver ou ser colocado num CD/DVD e permitirá visualizar ou tratar levemente qualquer tipo de imagem, com suporte para a grande maioria dos formatos.

Considero um programa indispensável e temos a felicidade do Irfan ser um sujeito bacana, nunca cobrou pelo programa e ainda diz, em seu site, que se sentirá recompensado se você enviar a ele um cartão postal de sua cidade.

Obviamente a competência do Irfan em programação já o colocou onde merece e será sempre lembrado por esta contribuição indispensável a quem lida com imagens.

Simplesmente baixe o programa, atualize o idioma para o português e verá que conseguirá dominar todos seus recursos em pouco tempo.

É infinitamente superior aos melhores visualizadores que vem com o Windows, é simples, é pequeno, é eficiente.

Parece até que foi compactado.

FINALIZANDO

Bom, creio que contribuí para tirar algumas dúvidas sobre compactação de imagem e sobre a utilidade disso.

Volto a insistir que é preciso sempre PRESERVAR A IMAGEM ORIGINAL, gerada pela câmera. Sempre que for mexer com uma imagem faça primeiro uma cópia dela e trabalhe na cópia, nunca na imagem.

O PICASA2 já faz isso para você, quando se aplica um filtro, um efeito ou uma correção ele faz isso em uma cópia da imagem, preservando a original automaticamente, exceto nos casos em que se manda apagar ou substituir a imagem original, mas nestes casos ele avisa claramente que o original será perdido.

terça-feira, 15 de abril de 2008

QUEM TEM MEDO DE COMPACTADORES

Quando se fala o termo compactador, a maioria dos usuários de computador não sabe exatamente do que se está falando. Não há pesquisas - que eu conheça - sobre isso mas há muitos anos que converso com conhecidos e alunos sobre o tema e percebo que existe muita desinformação nesta área.

A começar pelo termo, a palavra compactador lembra aqueles maquinários gigantes de ferro-velho, que transformam carros em caixinhas de metal, ou então pensa-se em compactadores de lixo, normalmente se associa a palavra com reciclagem ou diretamente com lixo.

Na informática, compactador não tem nada a ver com lixo ou reciclagem, trata-se de um tipo de programa que permite reduzir o tamanho dos arquivos. O mais conhecido, entre as diversas opçõesexistentes é o formato ZIP, criado em 1986 por Philip W. Katz. Para mais detalhes sobre o criador e sua criação recomendo o excelente artigo no link a seguir:

http://catalisando.com/infoetc/452.htm

Atualmente existem tantos formatos e programas de compactação e descompactação que seria muito difícil citar todos sem precisar escrever uma enciclopédia, só as versões do ZIP (originalmente PKZIP) já formariam uma lista bastante extensa.

A boa notícia é que a maioria dos compactadores vem atualmente embutida em sistemas operacionais, em programas diversos e até mesmo em servidores da Internet.

A má notícia é que são tantas as opções que em muitos casos instala-se a confusão entre os usuários, muitos arquivos compactados já se perderam justamente porque quem os recebeu não soube fazer o processo inverso, a descompactação que permitiria recuperar o arquivo original. Os motivos são vários, que começam por nem saber que se trata de um arquivo compactado ou não ter o programa adequado para executar o procedimento.

Mais a frente vou falar sobre alguns programas.

PARA QUE SERVE A COMPACTAÇÃO?

A compactação de arquivos serve a inúmeras atividades e está presente na maioria dos equipamentos eletrônicos, de forma invisível e transparente.

Por exemplo, o caro leitor sabia que filmes, fotos e sons podem ser compactados?

Termos conhecidos como MP3 ou MP4 não são apenas nomes de aparelhinhos que quase todos carregam por ai, ouvindo suas músicas e sons preferidos. Na verdade antes de começarem a dar nome aos populares aparelhos eram apenas as siglas de processos de compactação.

Acontece que uma compactação MP3 (para som) ou MP4 (para som e video) não é normalmente feita por usuários comuns e mesmo quando são feitas, ocorrem de forma transparente, sendo que os aparelhos que executam depois a descompactação e transformam em áudio e video também o fazem de forma transparente, o usuário não precisa fazer absolutamente nada, apenas apertar um botão.

A compactação ocorre para reduzir o tamanho dos arquivos necessários para que se reproduza o som e o vídeo e isso explica porque um CD comum costuma ter no máximo umas 20 e poucas músicas e um CD MP3 pode ter mais de 200 músicas.

Quando a compactação é bem feita nosso ouvido nem mesmo consegue perceber a diferença entre um som executado por um aparelho MP3 ou por um aparelho comum. Claro que ouvidos treinados ou sensíveis seriam capazes de perceber, mas são raras as pessoas que tem este dom, a maioria não consegue perceber.

No caso de compactação de video já é possível notar a diferença, quanto maior for a compactação, menor a qualidade final do video exibido e em muitos casos percebe-se as falhas na exibição, notadamente nos casos em que vídeos de um filme inteiro é compactado de forma a caber em um CD comum, os chamados VCD ou Video CD.

Outro lugar onde a compactação se aplica é nas fotos digitais. A grande maioria das câmeras digitais gravam seus arquivos em um formato com a extensão JPEG ou JPG, ambos significam a mesma coisa e a sigla é originária do termo em inglês: Joint Photographic Experts Group, que em uma tradução livre, significa: Grupo de especialistas em fotografia.

Este grupo foi quem definiu as regras para compactação de imagem e a partir de suas conclusões o JPG passou a ser um padrão mundial.

Graças a este processo e a outros que vieram depois, uma imagem fotográfica que poderia ocupar um espaço gigantesco passou a caber em um espaço menor.

Da mesma forma, arquivos de computador que poderiam ocupar espaços gigantescos passam a ocupar espaços menores e isso é especialmente útil em transmissões via Internet, onde o tamanho do arquivo pode fazer muita diferença.

E os compactadores não servem apenas para reduzir o tamanho dos arquivos, também permitem organiza-los. Isso é especialmente útil em procedimentos de backup (preservação de arquivos)  onde não basta reduzir o tamanho, também é preciso organizar.

Não é foco desta matéria explicar os processos ou entrar em detalhes técnicos, mas deixo claro que os procedimentos de compactação implicam em cálculos matemáticos complexos e que normalmente são integrados a programas ou diretamente a equipamentos, que vem com estes programas embutidos nas parte física, em um procedimento chamado Firmware.

Possivelmente, o leitor já conhece os termos Hardware e Software, sendo que o primeiro costuma ser a parte física dos equipamentos e o segundo a parte lógica, que contém os códigos necessários para um equipamento funcionar. O Firmware é um termo que significa basicamente hardware + software, ou seja, um equipamento que já vem com o código de execução embutido, desde a fábrica. Um exemplo claro são os aparelhos MP3 ou MP4, mas um aparelho de DVD também vem com seu Firmware, de fábrica. Em muitos casos o Firmware pode ser atualizado, o que significa que se houver mudanças nos sistemas existentes é possível atualizar o aparelho sem precisar trocar tudo.

QUAIS SÃO OS PROCESSOS DE COMPACTAÇÃO?

São muitas as opções existentes, desde que o PKZIP se tornou popular, surgiram milhares de processos diferentes e as siglas se multiplicaram, gerando uma enorme confusão.

Cada processo tem vantagens e desvantagens em relação aos demais e a escolha de qual deles deve ser utilizado deve ser baseada em conhecimentos específicos e avançados, tanto que para o usuário comum o ZIP continua a ser a opção mais adequada, devido principalmente a grande quantidade de programas capazes de interpretar ou gerar uma compactação neste formato.

O formato ZIP ficou tão popular que gerou até mesmo equipamentos que não são necessariamente compactadores, como é o caso do ZIP disk, um hardware criado pela empresa Iomega e que por algum tempo pretendeu substituir os famosos disquetes de computador. Quase teve sucesso e se tornou bastante popular, mas com o advento das mídias mais baratas representadas pelo CD, depois DVD e atualmente o BlueRay o Zip Disk simplesmente entrou para o limbo. Alguns ainda o utilizam mas a verdade é que o Zip Disk virou peça de museu, assim como o disquete.

Para o usuário comum é preciso saber que existem duas CATEGORIAS de processo, apenas duas:

Categoria 1: A que modifica o arquivo original, causando uma perda de informação.

Categoria 2: A que não estraga o arquivo original, permitindo a sua total recuperação.

Na categoria 1, a que modifica o arquivo estão os já citados MP3, MP4 e o próprio JPG.

Na categoria 2 está o formato ZIP.

Certamente tem uma pergunta na mente dos mais curiosos: Quer dizer que as fotos que tiro com minha câmera não são originais?

A resposta é sim, As fotos de sua câmera digital não são arquivos originais, os arquivos são modificados ao serem convertidos (diretamente pelo Firmware da câmera) para o formato JPG ou qualquer outro que ela utilize, exceto um formado, chamado RAW e que não é um formato compactado.

RAW não é uma sigla, é um termo do inglês, que poderia ser traduzido como "crú" e não é um formato totalmente padronizado, cada fabricante pode ter o seu.

Nem toda câmera digital tem a opção de gravar as imagens em RAW, isso é mais comum em câmeras profissionais, onde a qualidade máxima faz alguma diferença.

Usar este formato não é simples, normalmente é preciso um software da câmera para ler este formato e o tamanho é muito maior do que o popular JPG e o ganho de qualidade só é visível no uso estritamente profissional.

Não significa que o formato JPG não possa ser utilizado profissionalmente, na verdade a maioria dos profissionais também ignoram o RAW, uma vez que é de difícil manipulação.

Tentarei explicar como é essa coisa de "mudar sem perder".

Suponha que você escreveu um texto e quem em seu texto existam palavras que se repitam muitas vezes.

Uma das técnicas mais simples de compactação constitui em substituir estas palavras por representações menores, por exemplo a palavra "árvore" poderia ser substituída pelo número 1, a palavra "natureza" poderia ser substituída pelo número 2.

Como os números 1 e 2 gastam menos espaço para serem armazenados do que as palavras, em um texto em que houvesse muitas repetições de "árvore" e "natureza" haveria um razoável ganho de espaço.

Evidentemente se houver os números 1 e 2 no texto eles precisam também receber um código para não serem confundidos, um algoritmo no programa costuma cuidar destes detalhes.

Ao aplicar tal regra, para se recuperar o texto original bastaria usar um programa que fizesse o contrário, ou seja substituísse os códigos pelas palavras. O resultado final seria um arquivo exatamente igual ao arquivo original.

O que os programas de compactação fazem é basicamente isso, descobrem nos arquivos quais são as ocorrências de um padrão de repetição e as substituem por um outro padrão.

É fácil imaginar o gigantesco trabalho de lógica que é necessário para fazer isso e é exatamente o que acontece nos programas de compactação e descompactação, há um gigantesco trabalho de processamento, que foi criado por gênios da matemática.

Só que uma imagem, ou som, ou ambos, no caso de video + som não são tão simples de lidar quanto um texto. Nestes casos o processo é ainda mais complexo e o resultado final pode não ser exatamente a mesma imagem, o mesmo som, o mesmo video, embora este resultado seja muito próximo do original.

No caso de imagens, quando temos um céu muito azul que predomine em uma foto, ou um fundo enorme, da mesma cor o que o JPG faz é informar que existe um padrão de repetição e em muitos casos isso gera um arquivo infinitamente menor, para ser armazenado. Na hora de reproduzir a imagem apenas o padrão repetido é refeito.

Não é tão simples na prática, quanto parece na explicação, cada pixel (ponto) em uma imagem tem diversas informações associadas a ele, tais como brilho, cor, densidade e muito mais.

O fato é que se compactamos um texto ele vai voltar exatamente como digitado, mas uma foto ou som volta com ligeira modificações, normalmente imperceptíveis a nossos olhos ou ouvidos.

E a quantidade de mudanças permitidas é variável, quando vamos compactar para o formato JPG, por exemplo é informada uma taxa de compressão, em um valor percentual. Quanto menor a taxa, menor o arquivo e menor a qualidade final.

Espero não ter entediado o leitor com tantos esclarecimentos técnicos, mas sem um mínimo de conhecimento nesta área não dá pra entender (e por isso pouca gente entende) a utilidade da compactação.

Relembrando... há basicamente dois tipos de compactação, com perda de informação e sem perda de informação e isso é a única coisa que o leitor precisa saber e - naturalmente - se informar a qual categoria pertence seu programa, na hora de escolher o que vai usar para compactar.

ESCOLHENDO UM PROGRAMA DE COMPACTAÇÃO

Programas de compactação tem detalhes técnicos bastante específicos e é possível definir qual deles usar se houver muito conhecimento destes detalhes.

Como a maioria das pessoas não tem este conhecimento, até porque não é necessário,.costuma-se escolher os programas como se escolhe um time de futebol para torcer... por acaso e depois apaixona-se pelo time e passa a desprezar os outros.

O formato ZIP é o "time" que está vencendo, embora existam muitos outros compactadores com mais capacidade e qualidade, mas ZIP é que nem "Banco do Brasil", tem em qualquer canto.

No Windows XP tem ZIP, mas ele fica tão escondido que poucos sabem da sua existência. Já o Windows Vista vem com este compactador mais destacado.

Vou recomendar apenas um único compactador, não porque ele seja o melhor ou porque eu goste mais dele, mas se fizermos uma análise de custo benefício, sem levar em conta as preferências pessoais de cada um o programa mais adequado para compactar e descompactar no dia-a-dia é o 7ZIP, notem que ele traz no nome a palavra ZIP, mas isso não quer dizer que ele apenas trabalha com este formato.

A segunda melhor característica do 7ZIP é que trabalha com todos os formatos mais populares de compactação, ou seja, é capaz de ler arquivos gerados por diversos outros programas e isso é um diferencial e tanto quando se fala de compactadores.

A primeira melhor característica é que se trata de um programa de código aberto, ou seja, gratuito, free, 0800. Sinal dos tempos, onde bons programas não custam mais em nosso bolso.

Para pegar a versão mais recente do 7ZIP o ideal é ir direto no site do fabricante, que fica em: www.7-zip.org. O site tem opção de visualização em português do Brasil e o programa tem um excelente manual que ensina os segredos da compactação.

Claro que você pode continuar a usar seu programa favorito, mas se o mundo da compactação é uma novidade, então recomendo fortemente que comece por este programa.

O QUE PODE SER COMPACTADO E O QUE NÃO PODE?

É uma pergunta difícil de responder, devido a diversidade de arquivos que existem.

Mas basicamente podemos assumir algumas regras e definir alguns dos tipos mais simples de arquivos que podem ou não ser compactados.

Na lista dos que "podem" estão:

* Textos, de qualquer tipo. São os mais fáceis de compactar;
* Planilhas e bancos de dados;
* Programas executáveis;
* Backups em geral.

Na lista do "não pode" estão:

* Arquivos que já estejam compactados;
* Arquivos protegidos ou codificados;

Notem que coloquei "pode" ou "não pode" entre aspas, porque não é uma regra, na verdade vale tudo quando se trata de compactação, mas se algumas pequenas regras de bom senso não forem seguidas então o processo deixa de ser confiável.

Imagens, sons e vídeos não são bons candidatos a compactação porque normalmente já são arquivos compactados, mas não significa que não se possa juntar várias imagens ou vários sons em um arquivo compactado por outro processo. Há vantagens em fazer isso, como por exemplo poder enviar várias imagens em apenas um arquivo, através da Internet.

FALANDO DE FOTOGRAFIA E COMPACTAÇÃO

Algumas pessoas reclamam, as vezes, que meus textos são muito grandes e compreendo-as, vivemos em um mundo da velocidade e da falta de tempo.

Complementando este artigo eu gostaria de falar sobre a importância de tratar as imagens digitais, que são tão utilizadas em nosso dia-a-dia, mas neste caso o texto vai se agigantar.

Sendo assim, volto a tratar deste assunto nesta mesma coluna, mas só na semana que vem, prometo uma aula completa sobre como a compactação interfere no tratamento das imagens e como é importante saber lidar com elas.

Até lá recomendo que baixem dois programas que considero essenciais para lidar com imagens, um deles eu já recomendei em meu primeiro texto e o outro recomendo agora. Ambos são gratuitos e essenciais em qualquer computador de quem se proponha a lidar com imagens digitais.

Os programas são:

Irfan View: www.irfanview.com

Picasa2: www.picasa.google.com

Até a próxima coluna, quem ficar com pressa sinta-se a vontade para me enviar um email ou preferencialmente discutir o assunto na lista de discussão, criada especialmente para atender a esta coluna.

terça-feira, 8 de abril de 2008

DISCUSSÕES ON LINE

Antes de ir para o assunto principal, gostaria de fazer uma homenagem pessoal ao ator Charlton Heston, que faleceu na noite deste sábado, 06/04/2008, aos 84 anos.

Sempre que me perguntam qual meu ator preferido a resposta sempre foi (e continuará sendo) Charlton Heston.

Se me perguntarem qual o mais canastrão a resposta será idêntica, pois Heston era tão bom que até sua canastrice funcionava.

Vi Heston receber uma deliciosa homenagem no filme "Quanto mais idiota melhor, parte 2" (Wayne´s World 2). Na cena aparece um atendente de posto de gasolina e o protagonista "reclama" que o coadjuvante é muito ruim e pede outro, então colocam o Charton Heston ... é hilária a cena e uma justa homenagem a um ator que causava impacto até mesmo vestido de macacão de atendente de posto de gasolina.

Também vi Heston em uma das piores cenas que certamente já filmou, ou seja, quando permitiu que Michael Moore o entrevistasse para o filme Columbine. Moore humilhou o ator, que tem convicções a respeito de uso de armas, praticamente Moore colocou todas as culpas do mundo nas costas de Heston, que saiu cabisbaixo da entrevista, sem poder refutar o que lhe foi mostrado.

O que se pode dizer de um homem que foi Moisés, que foi Ben Hur, que foi a "Última Esperança da terra", apenas para citar alguns de seus filmes mais emocionantes.

Heston sempre dava uma certa grandiosidade a seus personagens, na referida comédia a sua aparição de alguns segundos não passa desapercebida e as reverências que são feitas pelos atores/diretores de "Wayne´s World" são mais do que merecidas e felizmente foram feitas em vida.

Quando um ator se vai, fica o seu trabalho, ele passa a ser mais valorizado e mesmo quando era um trabalho medíocre passa a ter outro status. Heston pode ter sido tudo, menos medíocre, viveu uma vida grandiosa, teve um trabalho grandioso e certamente deixa saudades.

E será, eternamente, meu ator preferido pois deu a arte de interpretar um outro enfoque.

FALANDO DE TECNOLOGIA E INFORMÁTICA

Evidentemente quis citar Heston na coluna de hoje porque sou fã declarado de seu trabalho, mas o tema que escolhi para comentar tem muito a ver com o trabalho de Heston, especialmente no que diz respeito a minha introdução ao mundo da Discussão On Line.

Meu primeiro contato com os chamados Grupos de Discussão (também conhecidos como Listas de Discussão) é bastante anterior ao evento Internet, que chegou ao Brasil apenas em 1995.

Um dos principais usos do BBS, acrônimo da frase em inglês: "Boletim Board System", ou seja Sistema de Quadro de Boletim foram os Grupos de Discussão, locais onde as pessoas lançavam um assunto e os demais podiam comentar.

Estes Grupos eram divididos por assunto, ou seja, havia Grupos de Discussão para praticamente tudo, bastava alguém se propor a administrar um Grupo e o responsável pelo BBS liberava a estrutura e o espaço.

O primeiro Grupo que tive coragem de Administrar era justamente de cinema, foi criado em 1987 no BBS Inside, que depois se transformou no primeiro provedor de Internet particular do Brasil, era administrado por Charles Miranda, Sysop (Operador de Sistema) de primeira linha e amigo pessoal até hoje.

Os BBS não existem mais, nem mesmo os Provedores de Internet particulares existem mais, salvo algumas excessões foram todos absorvidos pelas grandes corporações, embora tenham sido responsáveis pelo início da Internet no Brasil. Muitas leis foram criadas pra evitar isso mas não adiantou nada, hoje os provedores são praticamente todos ligados as empresas de telefonia, algo que foi prometido - exaustivamente - evitar, mas na prática não aconteceu.

Mas vou deixar pra lá as promessas de governos e instituições e falar dos Grupos de Discussão.

Um Grupo de Discussão é formado basicamente por pessoas interessadas em um determinado assunto, basta que uma primeira pessoa crie o Grupo, defina o tema e a partir daí pode chamar seus amigos para participar do grupo.

Nos tempos do BBS bastava ser sócio de qualquer BBS e solicitar ao SYSOP a criação de um grupo, foi assim que fiz com meu Grupo de Cinema, que chama-va CINEVIDEO e começou com 4 participantes.

Este grupo ainda existe, completou 20 anos no ano passado (e nem lembrei de comemorar) e atualmente se encontra no Yahoo, com o mesmo nome de sua inauguração, CINEVIDEO, quem se interessar pelo assunto basta entrar no link logo abaixo e solicitar seu cadastro. É preciso ter uma conta no Yahoo para participar.

www.yahoogrupos.com.br/group/cinevideo

O sistema que hoje é utilizado pelo Yahoo foi o primeiro Grupo de Discussão na Internet com quem tive contato. Nem sempre foi um sistema do Yahoo, inicialmente tinha outro nome (que se perde na poeira virtual do passado) e mudou de dono duas vezes antes de ser comprado pelo Yahoo, que mantém o sistema exatamente com as mesmas características que tinha no início, embora as versões atuais sejam cheias de recursos novos e bastante interessantes.

O Google não ia ficar fora disso e criou o Google Groups (www.googlegroups.com) sendo que atualmente são os mais poderosos sistemas de Grupos de Discussão da Internet, mas não são os únicos, existem milhares de sistemas similares espalhados pela Internet, inclusive sistemas criados no Brasil, como o www.grupos.com.br.

Particularmente prefiro continuar fiel ao Yahoo Grupos, embora participe também de alguns grupos do Google e já tenha usado o sistema criado no Brasil (que não é o único). A razão de minha escolha não é técnica, apenas preferi não mexer em time que estava ganhando.

Discussões sobre qual é o melhor servidor de Grupos de Discussão são como discussões sobre qual o melhor tipo de computador, melhor Sistema Operacional, melhor time e assim por diante. Não terminam nunca e costumam ser despidas de qualquer lógica, cada um tem seus motivos e desconsidera argumentos. Por esta razão, não vou iniciar esta discussão, o melhor grupo é aquele em que a gente está e pronto.

QUANTO CUSTA?

Grupos de Discussão são, via de regra, serviços gratuitos, existem sistemas pagos e os sistemas gratuitos oferecem versões pagas, mas a não ser em casos de uso muito profissional um grupo gratuito atenderá bem a qualquer necessidade, independente da quantidade de usuários.

Há diversos grupos com mais de 10 mil participantes, mas este tipo de grupo costuma dar trabalho a quem participa deles, devido a possibilidade de ter muitas mensagens. Já participei de grupos com pouco mais de mil usuários e que geravam uma média diária de 500 mensagens ou mais, é muita coisa.

Meu grupo de cinema tem apenas 212 usuários, já teve mais de 1000 mas fiquei feliz por ter se reduzido o número de participantes pois agora há menos confusão e uma maior interação com os participantes. Conheço pessoalmente a quase todos e apesar de muitos morarem em cidades diferentes existe uma grande camaradagem entre os participantes, aliás neste grupo há até camaradagem demais, pois como quase todos se conhecem um novato costuma estranhar algumas conversas pois elas nem sempre se atem ao tópico principal.

O fato é que ninguém precisa gastar um tostão para participar ou ser proprietário de um Grupo de Discussão.

QUEM É O DONO?

O termo é esse mesmo: dono ou owner em inglês. Quem cria um Grupo passa a ser responsável por ele e é quem determina como será o mesmo, se serão permitidas mensagens fora do contexto (off topic), se podem circular anexos, enfim o "dono" é quem manda, tem inclusive o poder de suspender ou expulsar usuários que não estejam agindo de acordo com as regras.

Existem regras para cada tipo de sistema, tais como não criar grupos ligados a assunto ilegais ou de pornografia, se forem denunciados costumam ser sumariamente extintos e os donos podem até mesmo ser responsabilizados legalmente pelo conteúdo se este for considerado extremamente ofensivo. Não sei de casos em que proprietários de grupos tenham sido levados a prisão ou algo parecido, mas é fato que se as regras do local não forem cumpridas o Grupo é sumariamente eliminado.

As demais regras é o dono quem faz.

Em meu Grupo de Cinema só tem uma única regra, não contar finais de filmes ou cenas mais marcantes sem colocar antes um aviso de que o texto contém este tipo de informação. Normalmente estas informações são precedidas de um termo em inglês: "Spoiller", que significa mais ou menos "estragar o prazer", o termo vem da palavra "spoil", que significa estragar.

A punição para um Spoiller é normalmente ouvir a música "Teresinha de Jesus", cantada pelo Tiririca.

Mas cada grupo tem suas regras e nem sempre tem apenas um único dono, é possível delegar funções administrativas e isso é especialmente útil em Grupos com muitas pessoas, caso contrário o dono está "ferrado".

O dono de um grupo é o equivalente ao Sysop dos antigos BBS, ele determina tudo, cuida de promover e das tarefas administrativas, tais como aprovar novos usuários, verificar problemas com mensagens e até mesmo intervir quando as discussões assumem o sentido negativo da palavra.

O QUE SE DISCUTE?

Discutir não significa - necessariamente - brigar, significa trocar idéias e é exatamente isso que se faz em um Grupo de Discussão, troca-se idéia sobre todos os temas ou apenas sobre um tema específico.

Alguns grupos são extremamente restritos e não permitem qualquer tipo de fuga do contexto para o qual foi criado. Há grupos em que apenas o dono ou pessoas com status adequado podem escrever, neste caso os demais participantes apenas recebem as mensagens, mas neste caso não se pode discutir e perde-se uma das melhores finalidades deste tipo de sistema, que é a multiplicidade de opiniões e interação entre os participantes.

O nome correto de um Grupo onde não se pode responder as mensagens diretamente é Grupo de Distribuição e neste caso eu recomendo muito mais um sistema de BLOG, mas há diversas situações onde um Grupo de Distribuição é bastante útil ou desejável, não vou entrar em maiores detalhes pois o objetivo deste texto não é ser didático, mas sim apresentar um serviço da Web, um dos mais comuns.

COMO CRIAR OU PARTICIPAR DE UM GRUPO?

Participar de Grupos de Discussão é muito simples. Normalmente é preciso fazer antes um cadastro no sistema que oferece o Grupo, no caso do Yahoo ou do Google, basta criar uma conta de email gratuita e já poderá se inscrever em qualquer grupo aberto. Os grupos fechados dependem de autorização do proprietário dos mesmos.

Todos os bons sistemas de Grupo de Discussão tem uma ferramenta de busca que permite listar os Grupos, por categoria, então se a pessoa está interessada no tema Arqueologia, poderá encontrar facilmente Grupos ligados ao assunto.

Se não existir um Grupo sobre o Assunto desejado basta o interessado criar o seu próprio Grupo. Dá um pouco mais de trabalho pois é preciso preencher um formulário, mas é coisa de alguns minutos e em seguida o Grupo estará pronto para ser usado, basta chamar mais amigos para participar.

Meu primeiro Grupo na Internet foi o INFOETC, criado por Carlos Alberto Teixeira em 1996, justamente quando ele escreveu um texto apresentando os Grupos de Discussão aos Internautas. O INFO é de Informática e o ETC é porque na época o grupo foi criado associado ao caderno de informática do jornal O Globo, que se chama INFO ETC. O grupo não tinha qualquer relação com o jornal, tratava-se de uma iniciativa particular e em determinada época chegou a causar problemas para o colunista, que me passou a administração do mesmo, ou seja, fui dono do INFOETC por uns tempos, tive total liberdade para fazer algumas coisas que resolveram os problemas (especialmente de ego dos participantes) e o devolvi ao legítimo criador. O grupo INFOETC ainda existe, tem atualmente 383 usuários e ao contrário dos primeiros tempos, de brigas homéricas, existe hoje um espírito de camaradagem muito grande entre os participantes.

Para ilustrar todo o processo, vou repetir a ação do meu amigo CAT e criar um novo Grupo de Discussão, com o nome RPOL, ou seja, Ribeirão Preto On Line. Da mesma forma que o Info Etc, será um grupo sem vínculo direto com este jornal on line.

A temática será livre, ou seja é um Grupo onde todos os assuntos serão bem-vindos e dele participa quem quiser, tanto os leitores desta coluna quanto qualquer pessoa que gostar do nome e quiser se arriscar.

Para entrar no Grupo RPOL basta ter uma conta no Yahoo e entrar no endereço www.yahoogrupos.com.br/groups/rpol, no local há todas as instruções e informações para quem nunca participou de um grupo.

Outra forma bem mais simples de entrar é enviar um email para um endereço que cada grupo divulga, este email será respondido com um pedido de confirmação e ao responder o pedido a pessoa estará automaticamente inscrita no Grupo. O email não precisa ser do sistema Yahoo, mas é aconselhável a pessoa ter uma conta no Yahoo para poder usar todos os recursos disponíveis para um grupo, tal como participar de enquetes e muitos outros serviços, todos gratuitos.

O endereço para entrar no Grupo RPOL é rpol-subscribe@yahoogrupos.com.br.

COMO SE SAI DE UM GRUPO?

Sair de um grupo é ainda mais fácil que entrar, basta entrar na página do Grupo e clicar numa opção de SAIR DO GRUPO, ou então enviar um email para um endereço específico, muito parecido com o de pedir para entrar, no caso do RPOL seria: rpol-unsubscribe@yahoogrupos.com.br. O procedimento seria o mesmo de entrada, o Yahoo envia um email de confirmação e a pessoa estará imediatamente fora.

Só existe um porém que precisa ser lembrado. Para o pedido de descacastramento é preciso usar a mesma conta de email que recebe as mensagens do grupo, se for usada outra conta o pedido não vai ter efeito.

Também pode ser solicitado ao proprietário do Grupo que faça o descadastramento diretamente, a maioria dos proprietários não gosta de fazer isso, especialmente por questões de segurança, afinal qualquer um pode pedir para descacastrar outra pessoa e seria complicado para o proprietário fazer o processo de verificação, por este motivo o pedido direto deve ser utilizado apenas como última opção.

COMO PARTICIPAR

A participação em um Grupo de Discussão é bastante simples.

O interessado passa a receber emails do grupo e pode optar por responde-los ou não. Quando responder a sua resposta não irá para apenas uma pessoa, mas sim a todos os participantes do grupo, que, por sua vez, poderão dar continuidade - ou não - aquele tópico.

Usar um Grupo de Discussão é como usar email, a diferença é que não se conversa mais com apenas uma pessoa, mas com um grupo.

Quem participar do RPOL poderá - por exemplo - dar continuidade a este texto, lançar dúvidas ou depoimentos.

Poderia falar também do ator Charton Heston, a quem fiz uma pequena homenagem logo no início ou então perguntar de onde saiu a caricatura do ator, embora eu mesmo responda a esta pergunta, antes que seja feita.

A caricatura do Charton Heston foi feita por este escrevinhador, trata-se de um hobby que venho desenvolvendo há algum tempo. Ela é feita utilizando um plugin do programa Photoshop a partir de uma foto. Há mais exemplos de caricatura no site www.centraldesites.net/caricaturas.

Quem desejar continuar esta conversa basta entrar no Grupo RPOL.